Durante um ano, a equipa da Wamãe I Antropologia Pública colaborou com o projeto MEMCO, recolhendo informação sobre comunidades piscatórias no Paul do Mar, Caniçal e Funchal. Procurou compreender não só as relações históricas da população da Ilha da Madeira com o mar, mas também as ligações a Cabo Verde, Açores, Continente Americano e regiões do Pacifico, que “o mundo da pesca” foi criando ao longo de décadas. “Os dois lados da linha” documenta e reflete sobre os resultados deste ano de trabalho de campo; procuramos olhar para as gentes do mar não à procura do que é único e particular em cada comunidade, antes para tentar perceber que circuitos de pessoas, mercadorias e ideias foram sendo criados ao longo de décadas de trabalho no mar.
6 de dezembro 19h30
“20 anos de A Luz” assinala a criação do álbum mais autobiográfico de Laurent Filipe que viria a afirmar-se junto do público como uma marca identitária do compositor e interprete.
20 anos depois, com a formação original de músicos excepcionais, Laurent Filipe, revisita o repertório, num concerto feito de energia e poesia. Um espectáculo para o grande público.
Uma divertida comédia musical natalícia que acompanha as aventuras das 3 Rainhas em busca de seus maridos, os Reis Magos, ao longo de diferentes épocas. Enfrentando choques culturais e desafios, elas descobrem a força do empoderamento feminino e a importância da união e respeito mútuo. Com humor e emocionantes números musicais, o espetáculo celebra o verdadeiro significado do Natal: amor e compreensão para todas as pessoas.
28 de dezembro 18h
Tal como já é tradição, a Orquestra Clássica da Madeira apresenta-se no fim de cada ano com um excecional concerto, com uma escolha do melhor da música sinfónica para Orquestra.
Para este concerto de “Fim de Ano de 2023”, a Orquestra Clássica da Madeira, será dirigida pelo Maestro convidado Gianluca Marcianò e contará com a participação da Solista a pianista Costanza Principe.
No âmbito do 120º Aniversário de Aram Khachaturian, a Orquestra interpretará o famoso Adagio do ballet “Spartacus” e a sua Suite Gayane.
1 de janeiro 17h e 20h
A Orquestra Clássica da Madeira dá as boas-vindas ao Ano de 2024 com o tradicional Concerto de Ano Novo, um dos seus concertos mais concorridos, ao som das populares valsas, marchas e polcas, com a soprano Manon de Andreis, sob a direção do maestro Gianluca Marcianò.
"Livrai-nos da Guerra!" é o segundo espetáculo da 'Trilogia da Morte', inspirada nos mitológicos cavaleiros do Apocalipse (Peste, Guerra, Fome e Morte).
Depois de "Livrai-nos da Peste!" que estreou em 2022 e confrontou duas pestes separadas por 500 anos, no Funchal - a Covid19 e a Peste Negra -, este segundo espetáculo confronta a Segunda Guerra Mundial com o atual conflito Rússia-Ucrânia.
Nas duas guerras, o Funchal teve um papel passivo, funcionando principalmente como porto de abrigo para milhares de refugiados. Na Segunda Grande Guerra, o acolhimento de refugiados - nomeadamente gibraltinos - teve um papel importante na modernização da região e na definição da sua identidade. Não só a nossa região ajudou a salvar milhares de vidas, como essas mesmas vidas moldaram a nossa região através de uma relação simbiótica notável.
Agora, quase 80 anos depois, voltamos a servir de porto de abrigo. Mais uma guerra (alguma vez acaba?). Mais uma vez, um ciclo, um loop. Estaremos nós sempre destinados a viver em círculos? Como podemos quebrar as correntes da catástrofe e devolver a paz ao mundo?
ANSA / Orquestra Clássica da Madeira | M/6
24 de janeiro às 21h
Um momento musical de improviso com músicos da Orquestra Clássica da Madeira com um convidado especial, Francisco Andrade, no saxofone. Estes concertos, sempre únicos, são um exercício de concentração e produção musical para os nossos músicos. Para o público aderente a estas manifestações artísticas, revelam-se viagens musicais sem destino.
Contrabaixista - Gábor Bolba
Percussionista - Jorge Garcia
Saxofonista - Francisco Andrade.
26 janeiro 19h
27 janeiro 18h (sessão AD e LGP + oficina Pop Up)
Em Massa Mãe encontramos uma gaiata a esmiuçar parte da sua identidade – a que está bordada com corações minhotos. Esta minhota puxará a brasa à sua sardinha, mas também irá preparar terreno para tirar nabos da púcara. Vamos até ao tempo da Maria Cachucha brindar com vinho verde enquanto acertamos agulhas, que parece haver um ou outro empecilho ainda em banho-Maria. Não é tudo farinha do mesmo saco, mas quase tudo do saco desta minhota que já em garota falava pelos cotovelos, mas isso… são outros quinhentos. Há tradições (ou convenções?) a dar c’um pau, e umas não são grande espiga, outras andam aí vivaças da silva e com saúde de ferro. A verdade é que todos comemos do pão que o diabo amassou e ainda lambemos os beiços a seguir. Mas hoje é esta minhota que amassa a broa.
Bom apetite
AOCM, CMF e DGARTES
28 de janeiro às 18h | M/6
Triângulo
As referências musicais deste agrupamento são vasta, fundamentadas noutras experiências e percursos artísticos desenvolvidos por estes músicos, que exibindo um repertório diversificado e baseado na música popular de diferentes países que vai da música balcânica, ao tanto, passando pela música francesa.
Carlos Figueira (contrabaixo e baixo elétrico),
Duarte Salgado (bateria e percussão),
Rodolfo Cró (guitarra eléctrica e viola)
Slobodan Sarcevic (acordeão)
Loup Solitaire | M/16
23 fevereiro 19h
24 fevereiro 18h (sessão AD e LGP)
As ficções dramáticas sempre se interessam pelas famílias infelizes. “Crise” e “incomunicação” são palavras-chave para acedermos a José, o Pai, o último capítulo da trilogia A Sagrada Família. Há sempre uma violência iminente na família porque é o espaço mais íntimo que temos, e com a intimidade vem o armo e a violência. José, um ator velho e desempregado, renuncia ao papel de pai, vítima de um mundo que exige novas formas de autoridade. Mas José - para onde convergem as figuras de Deus Pai e do Diabo - não cede o seu lugar.