28 março 15h e 19h
29 e 30 março 19h
Do maior Poeta Português, pouco se sabe – a não ser o seu indiscutível amor pela pátria e pela sua história. A sua obra revela um indivíduo talentoso e audaz, mas também sensível, apaixonado e com uma enorme dose de sofrimento. Naquela que é talvez a primeira adaptação teatral da biografia completa do poeta, exploramos os amores e desamores de Camões, no sentido mais figurado e literal possível. Uma ‘opereta contemporânea’ com destaque na palavra e na vida do poeta, com música original e ao vivo, unindo o Teatro à Música, mas também à Dança, em perfeita simbiose.
Texto e Encenação: Filipe Gouveia Música: Gonçalo Rosales
Assistência à Encenação e Produção: Diogo Freitas
Interpretação: Alice Fernandes, Clara Capucho, Emanuel Oliveira, Helena Mendes, Rafael Gomes, Raquel Ribeiro, Sara Maia, Tomás Bárbara e Virgílio Sousa
Figurinos: Ana Catarina Silva
Cenografia: Rita Cruz
Desenho e Operação de Luz: Bárbara Rey
Operação de Som: Carlos Freitas / Som d’Oportunidades
Direção Musical: Carlos Meireles
Acompanhamento Audiovisual: João Coutinho
Consultoria Histórica e Literária: Maria Antonieta Costa
Coprodução: CMF/TMBD, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Auditório Carlos do Carmo
Apoios: Direção Geral das Artes / República Portuguesa; Fundação GDA; Festival Cartografias / Momento – Artistas Independente
Sessão LGP dia 29 de Março
31 março e
1 a 5 abril 9h30 às 18h
A primeira edição deste Colóquio toma a literatura madeirense como objetivo de estudo, de discussão crítica e de divulgação, convidando a (re)pensá-la quer enquanto repertório textual que pode ser reconhecido como madeirense (repertório que, em alguns casos, já se encontra patrimonializado); quer enquanto sistema literário autónomo, mas inscrito nos (polis)sistemas literários nacional e internacional lusófono.
Comissão Organizadora: Ana Salgueiro (DRABL), Andreia de Sousa (DRABL), Catarina Faria (CMF), Maria Lúcia Gama (CMF), Natércia Gouveia (DRABL)
Comissão Científica: Ana Isabel Moniz (FAH/UMa, ILCML/FLUP) Aurelio Vargas Díaz-Toledo (Facultad de Filología/Universidad Complutense de Madrid)
Bernardo Vasconcelos (FAH/UMa), Jerónimo Pizarro (Universidad de los Andes), Leonor Martins Coelho (FAH/UMa, CEComp/FLUL), Luísa Paolinelli (FAH/UMa, CLEPUL/
FLUL), Paulo Miguel Rodrigues (FAH/UMa, CIERL/UMa), Rui Guilherme Silva (CLP/FLUC) e Teresa Nascimento (FAH/UMa, CIEC)
1 abril às 19h
O Mestre é um espetáculo de teatro sobre a passagem de conhecimento e as figuras essenciais que este acto pressupõe: o que conhece e o que desconhece.
É um projecto sobre o papel e lugar em que mestre e discípulo se colocam para que esta relação possa existir.
Em O Mestre o protagonista é a relação Mestre - Aluna. A aprendizagem como um ritual de passagem na vida, o momento único e privilegiado que é aprender sob o olhar do outro e a fragilidade deste processo tão íntimo e belo de alguém que aprende.
A actriz Maria João Falcão convidou o artista Michel, seu professor de sapateado, para trabalharem sobre esta figura (maioritariamente) masculina e, juntos, criar um espectáculo que reflicta sobre a autonomia numa relação de aprendizagem.
Projecto, texto e direção artística Maria João Falcão
Criação e interpretação Michel e Maria João Falcão
Coreografia e música original Michel
Espaço cénico e figurinos Maria João Falcão
Apoio à criação Bernardo Souto e João Simões
Apoio à dramaturgia Prof.ª Eugénia Vasques
Produção número cinco associação cultural
3 abril às 19h
A Bola de Cristal 13, um, três é um espetáculo sobre amor e perda. Um espetáculo, “noite de jogos” encabeçada pelo bingo, que parte da morte de uma mãe chamada Rosário (1950-2009) e dos seus registos escritos para falar de uma ausência presente. Através das suas memórias e de outras ficcionadas, apresentam-se três partes da mesma pessoa a partir do tríptico mulher – mãe – Rosário. O público, sentado entre as três, é convidado a jogar, transformando-se, de forma confortável, num participante ativo desta peça com um tom cómico-trágico. Um espetáculo-jogo-reflexão sobre “o que calha a quem”. “13, um, três”, diz Cristal, a menina do bingo. “Nasci. A 13 de Agosto de 1950” – diz Rosário e continua – “foi sorte. Azar foi o resto.”
Direção Artística, Texto e Interpretação LUÍSA FIDALGO
Interpretação INÊS ROSADO, LÍGIA ROQUE e RITA LELLO
Consultoria Artística FILIPE PEREIRA
Desenho de Luz TASSO ADAMOPOULOS
Som VERA CONDEÇO
Apoio ao Movimento LEWIS SEIVWRIGHT
Apoio à Produção LEONARDO GARIBALDI, TEATRO REFLEXO
Apoio à Criação TEATRO OFICINA, A BARRACA
Design CAROLINA PERES
Vídeo FILIPI DO CANTO
Música Original e Sound Design AURÉLIEN VIEIRA LINO
Motion Graphics VASCO VIEIRA
Produção Apoiada pelo Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores
e República Portuguesa - Cultura I Direção Geral das Artes
6 abril às 18h
Camões e Tanto Mar é um espetáculo multidisciplinar de base poética que faz uma abordagem ao mar desconhecido, simbólico, filosófico, musa de amores e desamores. Um mar caminho para novos mundos, um mar poético e utópico sim, mas absoluto e real. É um espetáculo performativo feito de palavras, músicas, dança e imagens. Imagens do mar real e absoluto, e do mar poético.
“O mar não é um obstáculo: é um caminho.”
Amyr Klink
Atores, músicos, compositores, cantores e um bailarino/performista:
António Plácido
Jorge Maggiore
Marta Faria
Miguel Apolinário
Ricardo Dias
Slobodan Sarcevic
Tiago Sena
Luís Daio
13 abril às 18h
Desafiados pela Arte no Tempo, Nuno Aroso e João Reis juntam-se pela segunda vez para mais uma criação artística em torno da música contemporânea e do teatro.
Depois de A Fog Machine e outros poemas para o teu regresso (2021), a dupla apresenta Radiografia, um diálogo de inquietação, metáfora e exploração do fascinante interior (in)visível dos corpos. Simbólica e conceptualmente, uma radiografia aproxima-nos de uma ideia de transparência, de revelação, de exposição intensiva ao interior de alguém ou de alguma coisa. Essa possibilidade - atravessar a superfície das coisas, o muro da matéria, revelando o invisível, ampliando e definindo pormenores, sombras, contornos difusos e fantasmagorias – é território fecundo para todas as analogias.
Libertos de uma lógica narrativa por imposição, partimos de um conjunto de textos e poemas apanhados em alto mar, sem geografia que não aquela que se abre à dúvida e à incerteza.
Fomos sobrepondo memórias e sinais que se anunciam como inquietações da alma, feridas abertas à especulação, epifanias que nos confrontam ora com a ideia de finitude, ora com a possibilidade de um diálogo íntimo, quem sabe inusitado, entre a música, a palavra e o gesto.
Criação e interpretação: Nuno Aroso Assistência de encenação: Marta Félix Textos: João Reis, Andreia C. Faria, Marcelo Felix, Ramiro Osório Música: Nuno Aroso, Luís Antunes Pena, Amanda Cole Desenho de luz e espaço cénico: Pedro Fonseca/colectivo ac Informática Musical: Tomás Quintais Vídeo: João Ribeiro Vozes Off: Lígia Roque, Marta Félix, Pedro Almendra Design de comunicação: Carlos Santos Produção: Arte no Tempo Coprodução: Teatro Aveirense, Teatro Académico de Gil Vicente e Cine-Teatro Avenida Criação encenação e interpretação: João Reis de Castelo Branco
Espetáculo com luz strobe
Sessão com AD - audiodescrição
24 abril às 20h
O nome do concerto recorda o mês em que, em 1974, o nosso país viu iniciar o seu processo de democratização. Neste espetáculo, o fado — tantas vezes canto de resistência — entrelaça-se com a memória de Abril, num tributo à liberdade conquistada. Tal como em “Verdes Anos”, onde a guitarra de Paredes canta a frescura e a esperança de um tempo por desbravar, o concerto celebra a música como símbolo de resistência, sonho e renovação. Este espetáculo presta homenagem à Canção e aos artistas de Coimbra e ao seu papel na identidade cultural e política do país. O espetáculo será realizado pelos FATUM, grupo de fados da ACADÉMICA DA MADEIRA, que este ano completa 15 anos de trabalho como um dos divulgadores do fado de Coimbra e da música portuguesa.
Conta com as participações especiais de Pedro Gouveia, guitarra de Coimbra e antigo membro dos FATUM, e de Francisco Lopes, guitarra clássica, fundador da Associação New Classic.
26 abril às 20h
Elas e o Jazz apresentam um novo projeto que rende homenagem ao trio vocal mais famoso da história do jazz, Andrew Sisters. Mariana Norton, Joana Machado e Marta Hugon recriam as harmonias vocais inconfundíveis das irmãs Patrícia, Laverne e Maxene, revisitando alguns dos seus maiores êxitos, que durante a II Guerra Mundial lhes valeram o epíteto de American Sweethearts. Elas cantam Andrew Sisters celebra a sua influência no som criado pelas três vozes portuguesas, trazendo para o presente a arte da Big Band e o estilo vocal arrojado, próximo do som dos metais presentes nas orquestras de jazz, que marcou presença na rádio e no cinema.
Voz: Mariana Norton, Joana Machado e Marta Hugon
Músicos: Orquestra de Jazz do Funchal
13 junho às 20h
Cremilda Medina faz parte da nova geração da música popular/tradiciona lde Cabo Verde, no estilo de “Morna” e “Coladeira”, dando seguimento à
essência musical destes estilos marcados mundialmente através da voz de Cesária Évora, entre muitos outros. A “Morna”, Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco,
é a estrela guia de Cremilda e o estilo musical com que se identifica.
Pretende-se com este projeto a união das ilhas de Cabo Verde com as ilhas da Madeira, ilhas ligadas com o Mar, onde este é sempre Morada
D´Sodade, o mar que nos une, o mar que nos separa, o mar que muitas vezes guarda segredos de uma vida, liga corações e une povos e culturas.
Voz: Cremilda Medina e Vânia Fernandes
Piano e Direção Musical: Humberto Ramos
Contrabaixo: Ricardo Dias
Guitarra: Afonso Albuquerque
Cordofones: Roberto Moritz
Bateria: Nir Paris