Turismo e Cultura devem ser para todos

Prioridade é dar mais condições aos madeirenses, que se estendem aos turistas

O Funchal já tomou algumas medidas para tomar a cidade mais acessível a todos, mas é preciso fazer mais. Isso mesmo afirmou ontem o presidente da Câmara Municipal do Funchal na sessão de abertura do I Encontro de Cultura e Turismo Acessível. Em debate estão as questões que podem melhoras as condições  de acessibilidade para todos.

“Já temos concretizado algumas medidas no que diz respeito à acessibilidade”, afirmou Paulo Cafôfo recordando os casos da Praia Formosa, que se tornou a primeira praia acessível do país e que se tornou mais colaborativa não só com aqueles que têm dificuldades de locomoção, mas também para os cegos. Além disso, o autarca ressalvou a recente criação, na Avenida das Madalenas, de uma passadeira com relevo, que pretende uma melhoria para os invisuais.

A sessão de abertura deste evento contou ainda com Paulo Miguel Rodrigues, presidente da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira, que defendeu que a melhoria das necessidades deve chegar primeiro aos madeirenses, sendo que isso ter+a um efeito também para aqueles que nos visitam.

Por fim, António Almeida, presidente do Observatório de Turismo da Universidade da Madeira, referiu que uma cidade acessível tem eventos também na economia, ao aumentar o leque de turistas que a podem visitar. O docente afirmou ainda que os últimos estudos apontam para a existência, na Europa, de 138 milhões de pessoas com dificuldades de locomoção,o que significa que existe um grande segmento que merece ser apoiado.

Diario de Noticias da Madeira – 21 de Outubro de 2016